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Dataprev contrata SAS para montar time antifraude no Auxílio Emergencial

O presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, afirmou nesta quinta 4/6, que está em curso a contratação de especialistas para uma varredura no tratamento de dados no processo de habilitação dos beneficiários do Auxílio Emergencial. Segundo ele, mesmo sem cobertura legal, devem ser cruzadas bases adicionais para evitar situações “imorais”. 

“A Dataprev está finalizando um processo de contratação de especialistas da ferramenta para fazer uma célula específica de antifraude, para que a gente possa fora do fluxo normal de operação ter pessoas dedicadas para olhar como esses dados estão sendo tratados, começando a fazer batimentos adicionais, não necessariamente os previstos na lei, mas que são necessários para evitar essa fraude”, afirmou Canuto ao debater transformação digital em webinar da agência InPress.

Segundo explicou a Dataprev em nota a esta Convergência Digital, “com o intuito de aprimorar o mecanismo de identificação e prevenção de fraudes e, com isso, evitar o eventual reconhecimento indevido do direito no auxílio emergencial, a empresa está em fase final de contratação de consultores especializados na principal ferramenta (SAS) utilizada para a realização do cruzamento dos dados. O SAS é uma solução de referência mundial em Big Data Analytics”.

Informou, ainda, que “está criando um núcleo antifraude dentro da empresa para atuar em todos os sistemas desenvolvidos pela Dataprev em parceria com demais órgãos do Governo Federal para enfrentamento e mitigação dos impactos da pandemia da Covid-19. Além do retorno imediato, a iniciativa ampliará a capacidade da Dataprev em identificar e prevenir ocorrência de fraude”. 

“A gente está finalizando a contratação, especialistas de uma ferramenta que é referência mundial em análise de dados, pessoas que vão ficar dedicadas exclusivamente para verificarem se há um problema nos cadastros, mesmo que isso não tenha sido previsto na lei, mesmo que a gente não tenha esse lastro normativo. Mas tem situações que não são ilegais, mas são imorais e devem ser tratadas”, completou o presidente da Dataprev. 


“A gente cruza o cadastro autodeclarado pelo cidadão, ou alguém que está se passando pelo cidadão, com as bases oficiais do governo. Evidentemente que esse cadastro pode ser mau utilizado. Não há a possibilidade de barrar 100% das tentativas de uso indevido. A gente está tentando melhorar nossas bases, fazer cruzamentos mais detalhados para de todas as formas cruzar, contornar e identificar que se trata de um pedido que não deveria ser concedido.”

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