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“Digital não é mais que obrigação dos bancos”, diz o presidente do Banco do Brasil

No meio da discussão sobre como as instituições financeiras passarão pela transformação digital e como estão desenvolvendo bancos digitais para atender à demanda da sociedade, o presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, foi enfático durante sua palestra no último dia do Ciab FEBRABAN, evento de tecnologia bancária que termina nesta quinta-feira, 08/06: “O digital não é mais que obrigação nos dias de hoje.”

Caffarelli defendeu que o digital é o meio e a ferramenta para conhecer melhor os clientes e oferecer soluções personalizadas a eles. “O nome do jogo é gente. Temos de valorizar o digital porque vai nos dar o ferramental necessário para atender o cliente pessoalmente. É preciso ter o banco de tijolo e o digital”, disse. 

Ao comentar a transformação digital, o presidente do Banco do Brasil ressaltou que acredita que o sistema bancário talvez seja o mais impactado, uma vez que soluções não financeiras passam a competir com soluções financeiras.

“A transformação digital é uma questão cultural. Quando o BB começou a falar em digital e trazer soluções digitais para a relação com os clientes, parecia que as sugestões tinham de surgir da área de tecnologia ou da diretoria que foi criada para isto. Ledo engano, porque não se fazem soluções digitais pela tecnologia: ela é meio”, contou, acrescentando que, para contornar isto, o banco fez um trabalho de conscientização com os funcionários.

Atualmente, o Banco do Brasil tem 11,7 milhões de usuários em aplicativos: a Conta Fácil soma 770 mil contas abertas em sete meses; e o Minhas Finanças teve 2,1 milhões de usuários em dois meses. As contas digitais hoje correspondem a 67,16% das transações do banco e 36% dos veículos financiados pelo BB são pelo celular. Nas redes sociais, o atendimento chegou a 380 mil. 


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