Embratel reduz custos em 40% com adoção de Inteligência Artificial
Já há alguns anos a Embratel estuda as melhores maneiras de adotar a Inteligência Artificial (IA) para otimizar seus processos de negócio e o atendimento aos clientes. Em painel realizado durante o Futurecom 2018, que acontece esta semana, em São Paulo, Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da companhia, contou como a tecnologia se tornou realidade no dia a dia.
Rachid afirmou que a forma mais fácil de começar – e assim fez a Embratel – é utilizar a inovação para substituir processos repetitivos. “Existe uma ansiedade por automatizar tarefas que acaba acelerando o processo de inovação motivado apenas pela tecnologia”, alertou. É preciso que faça sentido do ponto de vista do negócio.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Rachid relatou como a Embratel conseguiu reduzir em 40% os seus custos operacionais através do uso da IA e de que forma, a partir daí, levou a tecnologia para processos fora da empresa. “A partir do momento em que conseguimos utilizar a informação para conhecer melhor o cliente, conseguimos oferecer melhores serviços, antever problemas, correlacionar fatos.”
Rachid disse que a Embratel quer sempre avançar no sentido de deixar de ser uma pura e simples operadora para se transformar em uma integradora de soluções. “Se antes, como operadora, a relação era de cliente/fornecedor, agora é de parceiro. Trabalhamos a inovação dentro de casa, mas estamos próximos de universidades. Aprendemos muito fora de casa com o objetivo de atender os clientes cada vez melhor”, acrescentou, lembrando que a empresa aprendeu com as experiências do passado.
“As telcos ficaram muito presas ao que as concorrentes ficaram falando. Vieram as OTTs e fizeram”, reconheceu Rachid. “Precisamos abrir o leque, olhar o que o mundo está fazendo e trabalhar melhor a questão de novas receitas.” Assistam à entrevista com Mario Rachid, da Embratel.