Entidades de TI e Telecom repudiam atos golpistas em Brasília
As entidades de TIC repudiaram os atos golpistas de bolsonaristas que depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal neste domingo, 08/01. A Associação Brasileira de Internet, Abranet, repudiu os atos criminosos e se posicionou contra a destruição do patrimônio público. A Associação Brasileira de Empresas de Software (ABES) também condenou os ‘atos de vandalismo e disse esperar ações enérgicas e céleres por parte das autoridades para a devida responsabilidade dos agentes’.
A ABES se posiciona contra a violência e reitera apoio irrestrito ao Estado de Direito ao dizer que “a Tecnologia da Informação desempenha um papel fundamental na democratização do conhecimento e a criação de novas oportunidades para todos.” A Abrint, por sua vez, representante dos provedores regionais, ao refutar os atos violentos sustenta que a ‘internet, a paz e o diálogo democrático precisam seguir juntos na transformação digital do Brasil”.
Quem também se manifestou foi a Abinee- Associação Brasileira da Indústria Elétrica Eletrônica. “Passado o período de eleições e com a posse do novo governo, precisamos de normalidade, de forma a garantir previsibilidade de investimentos. Nesse momento, temos que nos concentrar nos desafios a serem vencidos para a melhora do ambiente de negócios, na continuidade da digitalização da economia — na qual o setor eletroeletrônico tem papel fundamental — e na ampliação da produtividade, garantindo a geração de emprego e renda no País”, diz a entidade em posicionamento.
A Feninfra (Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática) também repudiou os atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e invasão das sedes dos Três Poderes, no Distrito Federal. A entidade pontua que “atos como esses são muito danosos à democracia, ao País, à economia e à imagem internacional do Brasil. São ações criminosas, que desrespeitam a Constituição, as instituições e o Estado de Direito. Os fatos precisam ser devidamente apurados e os responsáveis responsabilizados na forma da lei. O Brasil é muito maior e mais forte do que a minoria irresponsável que invadiu a Praça dos Três Poderes”.
Entidades do setor financeiro como FEBRABAN – Federação Brasileira dos Bancos – e a ANBIMA -Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais- também se manifestaram e repudiaram a violência. A FEBRABAN reiterou a necessidade de uma firme reação do Estado brasileiro, uma vez que tais atos representam uma ameaça ao estado democrático brasileiro e um ataque a artefatos e obras presentes nas instalações invadidas. “As cenas de desordem e quebra-quebra perpetradas na tarde deste domingo (8 de janeiro) em Brasília causam profunda perplexidade institucional, que exigem firme reação do Estado.”
Já a ANBIMA lembra que o Brasil é um país forte, com instituições democráticas estabelecidas. “Estamos convictos de que o estado de direito prevalecerá e que seguiremos contribuindo para o desenvolvimento da nossa economia e fortalecimento da nossa sociedade”.