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eSocial já tem 1 milhão de empresas, mas grandes estão atrasadas

O sistema eletrônico de informações trabalhistas, mais conhecido como eSocial, atingiu a marca de 1 milhão de empresas cadastradas, das mais de 4 milhões que estão gradativamente sendo obrigadas a migrar para esta nova ferramenta. Como a maior parte delas são micro e pequenas, que tiveram o cronograma compulsório esticado até novembro, 1,073 milhão já terem aderido impressiona.

Mas há também sinais preocupantes no ar. Segundo o coordenador do eSocial, José Maia, ainda é baixa a adesão das maiores empresas, aquelas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões. O cronograma para elas, da etapa 1, começou em janeiro deste 2018. Desde maio deveriam enviar as folhas de pagamento por meio do sistema. E o mais importante, em julho começou o prazo para a substituição das GFIPs, as guias de recolhimento do FGTS.

“Ajustamos nossas projeções e devemos ter mais ou menos 12 mil empresas no grupo da etapa 1. Mas até agora menos de 8 mil delas estão no eSocial. A preocupação, portanto, é com esse número estrondoso de empresas quando chegar a hora da substituição da GFIP. Especialmente se entre as grandes, com maior estrutura e recursos, muitas ainda não conseguiram”, pondera José Maia.

O prazo para a nova declaração, no lugar da GFIP, termina em cinco dias, em 27/8. Este grupo das empresas com maior faturamento reúne 15 milhões de trabalhadores. No total, com ingresso das micro, pequenas e microempreendedores individuais ao sistema, além do governo, que também deve aderir a partir de 2019, serão mais de 44 milhões de trabalhadores.


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