Governo

Governo adota IA generativa própria criada pelo Serpro

“Criamos a partir da necessidade de clientes que têm como pré-requisito manter os dados em território nacional e no datacenter do Serpro”, explica o gerente do Departamento de Inteligência Artificial da estatal, Carlos Lima.

O Serpro desenvolveu um sistema próprio de grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês), o que permite aos clientes com dados armazenados nos datacenters da estatal de TI se valor de recursos de IA generativa. 

“Se houver qualquer restrição de qualquer ente que utilize o serviço do Serpro, qualquer órgão de governo que quer manter os dados em território nacional, que não possa sair em hipótese alguma, é uma opção de usar esse LLM”, explica o gerente do Departamento de Inteligência Artificial da estatal, Carlos Lima.

O sistema, explica, foi criado a partir do LLM Llama, da Meta, e veio para atender demandas dos clientes. “Nessa área de linguagem natural e IA generativa, temos várias soluções como sistemas de recomendação, de classificação de processos, agrupamento de processos, enfim, tudo que envolve o processamento de linguagem natural e inteligência artificial generativa. O Judiciário, por exemplo, pede muito isso. Órgãos de governo querem, principalmente nesse boom da IA generativa.” 

Em que pese o boom do momento, o Serpro tem desenvolvimentos em IA há pelo menos sete anos. “De 2017, quando foi criada essa área específica de IA até hoje, a gente tem 200 projetos que já foram criados. E com a tendência da IA generativa nos últimos tempos, a quantidade de projetos só tem aumentado, porque a inteligência artificial está mais próxima de todos nós. A gente se sente muito dentro desse contexto e, naturalmente, a gente quer colher os benefícios disso”, conta Carlos Lima. 


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