Governo cria nova plataforma de comércio eletrônico para compras públicas
O governo federal vai implantar uma nova plataforma de comércio eletrônico nas compras públicas. A ideia é adotar o modelo de marketplace, um portal online para reunir vendedores ou prestadores de serviços interessados em fornecer ao Estado, ao qual servidores e gestores públicos terão acesso para avaliar produtos de várias empresas credenciadas. A escolha dos itens poderá ser realizada em poucos cliques e a compra finalizada imediatamente. Modelo deve começar pelas contratações realizadas via dispensa de licitação.
A nova forma de compra inverterá a atual lógica de contratação no setor público. Atualmente, o governo informa o que deseja adquirir ou contratar e os fornecedores se adequam aos requisitos exigidos. No novo modelo, empresas já estarão credenciadas no marketplace para oferecer diversos produtos e o gestor público terá a possibilidade de escolher – de forma simples e rápida – o produto que mais se adequa às necessidades do setor público. Aquisição de mesas e cadeiras são exemplos de compras que podem ser aperfeiçoadas com a plataforma virtual.
“O marketplace é mais uma das inovações no âmbito do aprimoramento do Comprasnet. A partir dessa audiência pública ingressaremos em semanas de intenso diálogo com o mercado para conhecer as ferramentas e anseios das empresas”, explica Renato Fenili, secretário adjunto da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia.
Entre as propostas está a dispensa eletrônica por valor focada em materiais e softwares, que devem privilegiar o melhor custo-benefício por meio de competições de preços entre empresas. Em um segundo momento, alguns serviços e outras hipóteses de dispensa podem ser inseridos na inovação.
Segundo a secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a medida trará celeridade, pois funcionará como uma prateleira com várias propostas, que facilitará a fase de pesquisa de preços por parte dos órgãos. Haverá um processo público de credenciamento de empresas que fornecem bens e serviços, previsto para este ano.
Os interessados em contribuir para a discussão sobre marketplace podem enviar e-mail para [email protected].
* Com informações do Ministério da Economia