Governo

Governo federal lança ‘Uber’ para funcionários públicos

O governo federal começa a usar nesta segunda, 13/2, o TáxiGov, um aplicativo para smartphones que funciona de forma semelhante a apps como Uber, 99Táxis, e pelo qual pretende centralizar os despachos para deslocamento de servidores federais em Brasília. 

Segundo o Planejamento, por ano são gastos R$ 32 milhões com o que chama de ‘serviço de transporte de uso comum’, o que implica na realização de aproximadamente 490 corridas anuais. A aposta é que a centralização dos despachos vai cortar esse valor em mais da metade. 

“A partir da implantação do TáxiGov, o Planejamento ficará responsável pela gestão do serviço que atenderá os ministérios. Com a utilização do táxi, a proposta é reduzir em até 60% as despesas relacionadas ao transporte de servidores – a economia estimada é de R$ 20 milhões ao ano”, promete a pasta, que vai na prática assumir a gestão desse serviço. 

O ministério explica que “por meio da Central de Compras (Secretaria de Gestão), contrata o fornecedor e passa a ser o provedor do serviço aos órgãos da Administração Direta, representando desoneração das unidades dos ministérios com atividades de gestão de contratos e pagamentos” e que com isso fará a “centralização da operação
assinatura de um único contrato”.

Nesse movimento, sustenta ainda a pasta que haverá economia com a “desmobilização de estruturas acessórias”, com a “realocação ou venda de veículos próprios e a liberação de veículos locados, espaços físicos como garagens e depósitos dedicados à guarda e manutenção, que terão novos usos pelos ministérios”. 


O TáxiGov já está disponível em versões para Android, iOS e Windows. Ele começa uma fase de testes nesta segunda, inicialmente sendo utilizado pelos funcionários da própria Secretaria de Gestão do MPOG.” A partir de 20/3 o app passa a valer para os demais servidores do Planejamento e a ideia é que até o início de 2018 todos os órgãos da administração pública federal localizados no Distrito Federal utilizem o serviço.

Botão Voltar ao topo