Governo lança site para mostrar a pais como monitorar filhos na internet
O Ministério da Justiça lançou, nesta segunda, 16/10, um programa para ajudar os pais a monitorarem o que os filhos fazem na internet. Chamada de De Boa na Rede, a iniciativa ensina, passo a passo, como os responsáveis podem acompanhar o que é acessado na internet pelas crianças e adolescentes.
A página “De Boa na Rede” especifica informações sobre Facebook, Instagram, Kwai, TikTok, Google, YouTube, Discord e X (antigo Twitter). Todas as empresas participaram da construção do conteúdo e foram representadas no lançamento.
O site reúne ferramentas de controle parental de redes sociais, jogos digitais e streamings, informações sobre condutas que configuram crime e um tutorial de como acompanhar os acessos nos diferentes sistemas operacionais disponíveis.
“Temos muitas barreiras informacionais no Brasil, que estão ligadas às barreiras sociais e econômicas, o que piora. Estamos lidando com esse fenômeno nas redes, que reflete a sociedade, mas têm crescido de forma exponencial. Não culpamos empresas ou tecnologias, mas há crimes sendo cometidos nestes espaços, que, em parte, viraram uma arena de guerra”, afirmou o ministro da Justiça, Flávio Dino, no lançamento do portal.
Além de explicar o funcionamento de cada rede social, como é possível utilizar os mecanismos de supervisão nativos dos sites e como ocultar ou silenciar perfis, a página enumera comportamentos que demonstram vício em telas e como pais e responsáveis podem agir para auxiliar os jovens a reduzirem o tempo diante de dispositivos.
O projeto também visa adequar, junto às empresas da internet, jogos, sites e aplicativos para impedir que crianças e adolescentes acessem conteúdos danosos.
O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, representado pela Coordenação de Enfrentamento às Violências, também participou do lançamento. Para a coordenadora Nayara Lopes, o programa materializa a união de esforços para a garantia dos direitos e segurança das crianças e adolescentes, envolvendo um sistema com a responsabilidade compartilhada entre poder público, sociedade civil e pais e responsáveis.
* Com informações do MJ