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Liderança feminina transforma times com dados e inovação

Executivas da Philip Morris, FedEx Brasil e Atvos Energia mostraram no SAS Innovate on Tour 2025 como superar desafios.

Carolinne Baltazar, CIO na Philip Morris; Graziela Barioni, diretora jurídica na FedEx Brasil; e Fernanda Freitas, vice-presidente para jurídico, compliance e RI da Atvos Energia, têm desafios similares. São mulheres que lideram times fazendo uso de dados e inovação.

Em painel no SAS Innovate on Tour 2025, elas dividiram suas experiências. “Liderança envolve escuta ativa”, salientou Graziela Barioni. “Todas nós sabemos que é questão secular e acho que a primeira coisa que temos de pensar é ser pragmáticas”, completou Carolinne Baltazar, ao falar sobre a presença de mulheres na liderança das empresas.

Para ela, é preciso ter em mente três pilares. “O seu e que depende só de você é ter autoconfiança com respeito; o segundo pilar é os outros, entendendo que, quando o outro te exclui, minimiza a sua fala ou não te dá espaço à mesa, isso fala mais sobre o outro que sobre você. E o terceiro pilar é não ter estigma de ficarmos de competição absurda com a gente”, explicou.

Seguindo essa linha, Barioni citou uma frase que escutou uma vez e que leva para vida: “a gente tende a se julgar com base no que a gente acha que os outros acham da gente”. E reforçou que é importante não delegar aos outros as competências individuais.

Falando sobre liderança, a executiva destacou que as profissionais não devem esperar que o desenvolvimento da carreira seja construído por outrem. “A gente tem de ser o líder da nossa carreira”, apontou, acrescendo que facilita com ambiente de trabalho saudável, que tenha transparência do que precisa ser feito, que tenha autonomia e saber o que a companhia espera da profissional.


“Quando eu comecei a carreira tinha liderança humanizada e o resultado, como se fosse as duas coisas fossem incompatíveis Com o tempo, isso foi mudando”, apontou Fernanda Freitas, que hoje acredita haver um equilíbrio entre a liderança humanizada vinculada a resultados.

Outro ponto destacado por Freitas é a liberdade para inovar. “A curiosidade leva à criatividade que leva à inovação; e isso começa com ambiente seguro para compartilhar ideias, trazer ideias que podem não se concretizar, não estar dentro do orçamento ou se firmar, mas ela faz parte do ambiente de criação”, disse.

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