Governo

Ministério da Economia suspende novos contratos enquanto negocia com Serpro

O Ministério da Economia republicou nesta quarta-feira, 04/9, a portaria 424, originalmente de 21/8, que suspende novas contratações de serviços na pasta no exercício de 2019 e determina reduções nas despesas com uma série deles. A começar pelo corte de 50% nos gastos com telefonia móvel e pela suspensão de novos contratos de TI. 

De pronto, a portaria do ministro Paulo Guedes freia a adesão da pasta em projetos de governo como a primeira nuvem pública, embora não dos demais órgãos fora do Ministério da Economia. Mas a leitura interna é de que o movimento é temporário, diretamente ligado à renegociação contratual com o Serviço Federal de Processamento de Dados, Serpro. 

A informação é que o Ministério da Economia resolveu antecipar uma negociação com a estatal de TI que abarque a nova configuração do órgão: ou seja, a unificação de contratos uma vez que o superministério abarcou atribuições dos ministérios da Fazenda, Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Indústria, Comércio Exterior e Serviços, além do Trabalho. Fazenda, com a Receita Federal, e Planejamento, com os sistemas da administração federal, são os maiores clientes do Serpro.

Ou seja, a perspectiva das secretarias do ME é de que a partir dessa renegociação, contratos de TI especialmente possam ser retomados ainda no último trimestre. Cortes de despesas, o entanto, estão expressos na portaria, apontando para um corte de 50% até o fim deste ano em gastos com telefonia celular e de 5% em serviços terceirizados. Entre as metas, a TI é afetada com o corte estimado de 15% em serviços de consultoria. Segundo o Ministério, o objetivo dessas metas é reduzir gastos em R$ 366 milhões 


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