Governo

Novo termo de referência exige datacenter nacional para nuvem de governo

Depois de negociar com o Tribunal de Contas da União e com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, o Ministério do Planejamento soltou um novo termo de referência para a contratação de serviços de computação em nuvem para a administração federal. Os detalhes da contratação, prevista por 36 meses mas podendo ser esticada por mais 60, estão em consulta pública, por meio da plataforma Participa.br, até 7/5.
O novo termo reforça a exigência para que os serviços sejam “executados em território nacional, o que inclui armazenar os dados e informações em datacenters instalados fisicamente no Brasil, incluindo replicação e cópias de segurança, conforme disposto na Norma Complementar 14”, do DSIC.
Além disso, foi significativamente ampliado o escopo do que a secretaria de tecnologia da informação e comunicação considera como serviços de nuvem. Na versão anterior, eram listados 25 serviços. Agora são 45, em uma tabela de “serviços básicos de computação em nuvem”.
Esses serviços, assim como seus valores unitários de referência, estão nessa tabela, que inclui desde máquinas virtuais nos diferentes sistemas operacionais, bancos de dados, armazenamento, tráfego de rede, indexação, email, conexão, VPN, DNS, autenticação, etc.
Adicionalmente, outra tabela especifica outros 34 “serviços técnicos especializados de arquitetura e configuração, o que também envolve hospedagem, orquestração de múltiplas nuvens, gestão de identidade, monitoramento, etc.
Como explica a Setic, a empresa contratada deverá atuar como integrador de um provedor de serviços de computação em nuvem. O resultado deve oferecer “i) solução de virtualização; ii) sistemas de gerenciamento de controle de acesso e identidade; iii) soluções de hiperconvergência de recursos; iv) fábricas de sustentação de software; v) central de atendimento ao usuário; e vi) infraestrutura segura e rapidamente escalável”. O objetivo final é “padronização tecnológica na administração pública, redução de custos de manutenção, ganho de economia de escala”.

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