Governo

Por R$ 30 milhões, Embratel sai na frente para vencer pregão da nuvem de governo

ATUALIZADA -A Embratel, por meio de sua subsidiária Primesys, foi quem apresentou o menor lance no disputado pregão da primeira nuvem pública do governo federal que está acontecendo nesta quinta-feira, 08/11. Na disputa, que tinha valor de referencia de R$ 71,4 milhões, 12 empresas competiram. E por enquanto o lance que pode ser vitorioso é de R$ 30,07 milhões, o que representa um deságio de 58%. Ainda assim, a pregoeira responsável pediu para uma nova redução nos valores, como é praxe nos pregões eletrônicos, e a Embratel/Primesys tem até sexta, 9/11, para responder.

O objetivo do pregão é contratar um integrador, o broker, para a prestação de serviços de computação em nuvem sob demanda, incluindo desenvolvimento, manutenção e gestão da oferta continuada de recursos de infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). O valor se refere à contratação inicial por 30 meses, mas com a possibilidade de esticar o contrato até 60 meses.

O valor envolve serviços inicialmente para os 12 órgãos públicos que já aderiram ao edital, a começar pelo Ministério do Planejamento, que será o gestor do contrato, e também para Cade, Anvisa, Ministério da Fazenda, CGU, Instituto Federal de Educação do Piauí, Iphan, Esaf, ICM-Bio, Enap, Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira Gestora da Fundos Garantidores e Garantias. Mas é possível a adesão de outros órgãos à ata de registro de preços.

A ideia do governo federal é começar a migrar a oferta de serviços públicos para a nuvem, dentro da estratégia de possibilitar que eles sejam prestados por meio digital, inclusive com aplicativos pelo celular. Inicialmente a ideia era fazer um pregão multinuvem, com gestão dessa figura de broker. Depois o pregão foi redimensionado para ter um único fornecedor. Segundo a Setic do Ministério do Planejamento, a ideia é começar por serviços “não críticos”.


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