Provedores e teles vão conectar 16 mil unidades de saúde e financiar por até quatro meses
Pequenos provedores e operadoras de telecom prometeram ao governo que vão instalar conexões internet em 16 mil unidades de saúde pelo país, a partir de uma demanda apresentada pelo Ministério da Saúde ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O próprio ministro Marcos Pontes anunciou que “até o final de abril teremos todas as unidades de saúde no país conectadas à internet”. Velocidade de atendimento que só será possível porque as empresas vão conectar primeiro e cobrar depois.
Segundo o Ministério da Saúde, 16 mil das 42 mil unidades básicas de saúde não contam com conectividade – número que precisa ser refinado, mas que por enquanto é a demanda à mesa. O MCTIC, por sua vez, pediu ajuda ao mercado a partir do comitê de crise criado pela pasta.
A lista das 16 mil unidades de saúde foram repassadas pelas entidades do setor às empresas, que responderam quais delas poderiam ser voluntariamente atendidas – a preferência é por conexões em fibra, a não ser nos locais onde isso for inviável.
Por voluntariamente entenda-se que as empresas fornecerão as conexões gratuitamente por um período que pode chegar a quatro meses. Enquanto isso, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), vai preparar um sistema para formalizar a contratação dessas conexões, a partir do que a conta deve ser assumida pelo Ministério da Saúde.
Vale registrar que as 16 mil unidades sem conexão são listadas com base naquelas que não utilizam prontuário eletrônico. Tal informação, no entanto, está sujeita a imprecisões – há unidades com internet, mas sem computador, ou com computador e sem gente que saiba operar. O número final, portanto, pode mudar.