Robótica faz o jovem carente pensar e criar a tecnologia

Há cinco anos surgia o Coletivo Periféricas, na comunidade Amaralina, em Salvador, fundada pela Geisa Duarte, uma menina nascida e criada na comunidade, mas com o privilégio de estudar em uma escola particular. À CDTV, do portal Convergência Digital, Geisa Duarte, conta que a proposta inicial foi fazer os jovens se apropriarem das mídias sociais. Depois passou por ensinar programação para a inserção do mercado de trabalho.

“Ensinamos a fazer site, a fazer aplicativo, e estamos inserindo na robótica. Fazer o jovem pensar a tecnologia, pensar computacional e ver a tecnologia resolvendo problemas reais é muito gratificante”, conta Geisa Duarte, que participou da 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), realizada pelo CAIS/RNP, no dia 13 de março, no Rio de Janeiro.

A robótica é um dos projetos mais cobiçados do Coletivo Periféricas. “Muitos jovens usam o celular e nunca viu um celular por dentro. A robótica nos ajuda a pensar e a criar. E no nosso caso, trabalhamos muito com a sucata. Lembrando que em muitos dos lugares onde estamos não há Internet fixa, não há 3G. A internet chega por meio de roteadores ‘libertados'”, conta Geisa Duarte. Para quem quiser ajudar o Coletivo Periféricas, o site de acesso é: www.perifericas.com.br Assistam a entrevista com Geisa Duarte.


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