GovernoInovaçãoMercado

São Paulo vai sediar hospital inteligente do SUS com investimentos de quase R$ 2 bilhões

Batizado de Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), o centro será referência em saúde digital, unindo tecnologias avançadas como inteligência artificial, telessaúde, ambulâncias conectadas por 5G, automação hospitalar e sistemas de gestão preditiva.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Saúde (MS) apresentaram ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), ligado ao bloco do BRICS, o projeto para construção do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS). Com um financiamento de US$ 320 milhões ( R$ 1,8 bilhão na cotação do dólar de hoje) já aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), a proposta está agora sob análise da instituição financeira. O hospital será sediado em São Paulo, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Intitulado Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), o centro será referência em saúde digital, unindo tecnologias avançadas como inteligência artificial, telessaúde, ambulâncias conectadas por 5G, automação hospitalar e sistemas de gestão preditiva. O objetivo é tornar o atendimento no SUS mais eficiente, rápido, humanizado e tecnológico.

“O ITMI não será apenas um hospital; é o reflexo de um país que investe em ciência, cuida de seu povo e corre para se colocar na vanguarda da medicina global. O MCTI reafirma seu compromisso com esta jornada, porque acreditamos que o futuro da saúde é inteligente, público, universal e é nosso”, afirmou a ministra Luciana Santos. O MCTI integra o Grupo de Trabalha formado para realizar a implantação do projeto.

A unidade hospitalar ocupará uma área de 150 mil m², com padrões internacionais de sustentabilidade, segurança e inovação. O projeto prevê um ambiente acolhedor para pacientes e profissionais, com foco especial em emergência, terapia intensiva e neurologia.

“São 320 milhões de dólares para a gente investir e montar, não só um hospital aqui no Brasil, mas também apoiar, já na largada, 10 UTIs espalhadas em todo o país. É ter uma verdadeira política de incorporação da inteligência artificial, das novas tecnologias de informação — que estão muito sendo utilizadas na China — para o cuidado dos nossos pacientes”, reforçou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.


Desde o início da atual gestão, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação já investiu cerca de R$ 4,4 bilhões no Complexo Econômico-Industrial da Saúde, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), via Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com foco em inovação e autonomia produtiva. Os aportes fazem parte das chamadas que estão dentro da Missão 2 – da Nova Indústria Brasil.

Além do hospital, o investimento contemplará a implantação de uma rede de UTIs inteligentes, com início em 11 unidades do SUS em diferentes regiões do Brasil. A proposta é ampliar o uso de tecnologias digitais e promover a telessaúde para um cuidado intensivo mais eficaz e integrado.

Botão Voltar ao topo