Governo

Setic ouve TCU e GSI e promete retomar pregão da ‘nuvem’ federal

A secretaria de tecnologia de informação e comunicação do Ministério do Planejamento promete ainda para o primeiro semestre deste 2018 um novo termo de referência para a compra unificada de serviços de computação em nuvem para órgãos federais.
Uma primeira versão foi apresentada ainda em 2017, mas em março último, depois da troca do então secretário Marcelo Pagotti por Gleisson Rubin (agora substituído por Luis Felipe Monteiro), a Setic resolveu discutir previamente o modelo com o Tribunal de Contas da União – e teria recebido sugestões de mudanças.
Além disso, o assunto acabou envolvendo o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. O departamento de segurança da informação e comunicações, um dos braços do GSI, acaba de atualizar a norma relativa ao uso da ‘nuvem’ no serviço público, na qual reforçou a necessidade de que os datacenters estejam no Brasil.
Diz a Norma Complementar 14 que “deve ser assegurado que dados, metadados, informações e conhecimento, produzidos ou custodiados por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, bem como suas cópias de segurança, residam em território brasileiro”, diz textualmente a norma como publicada há um mês.
Um desenho de contratação chegou a ser pensado para coisa de 40 ministérios. Depois encolhido para meia dúzia. A ideia seria contratar duas nuvens públicas em um modelo que usaria broker, mas o próprio Serpro em seguida indicou interesse em ser esse orquestrador. A Setic informa, porém, que “sugestões de melhoria contribuíram para o aperfeiçoamento do modelo”.

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