SmartSampa: monitoramento depende da IA e está longe de ser espionagem
Secretário Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, Orlando Morando Júnior, responsável pelo programa SmartSampa, que conta com 31 mil câmeras na cidade de São Paulo, diz que falta um programa nacional de apoio à Segurança Pública nos municípios.

O monitoramento está longe de ser uma espionagem e não conflita com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, afirma o Secretário Municipal de Segurança Urbana da cidade de São Paulo, Orlando Morando Júnior. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o SECOP 2025, realizado pela ABEP-TIC e organizado pela Network Eventos, em Brasília, Morando Júnior questiona a hipocrisia com relação ao monitoramento.
“Temos 31 mil câmeras- 20 mil nossas e 10 mil vindo da iniciativa privada – e as centrais de monitoramento têm sido questionadas, mas ninguém questiona o monitoramento em um Shopping Center?”, indaga. Segundo ele, a iniciativa privada é apenas um espelho e não tem contrainformação de segurança.
“Se eu fizer uma prisão a partir de uma identificação feita por uma imagem passada pela iniciativa privada, essa empresa não terá nenhum aviso ou informação. Eles não têm acesso às nossas imagens e/ou decisões”, explica. Orlando Morando Júnior observa que falta um programa nacional de apoio à Segurança Pública nos municípios e destaca o papel da Inteligência Artificial. “Sem a IA não teríamos a eficiência que estamos tendo. Já fizemos a prisão de 1600 foragidos em oito meses de operação. O tempo de prisão, com a IA, passou a ser de 10 minutos”, conta. Assista a entrevista com Orlando Morando Júnior.