Teles: impedir a negociação do uso das redes é favorecer as big techs
"Antes de se definir 'fair share', é necessário evitar a vedação 'unfair' de qualquer negociação", afirmou o CEO da TIM Brasil e presidente da Conexis, Alberto Griselli, na abertura do Painel Telebrasil Summit 2025.


O presidente da TIM Brasil e, agora, da Conexis durante os próximos dois anos, Alberto Griselli, aproveitou a abertura do Painel Telebrasil Summit 2025, que acontece em Brasília, para afirmar que vedar negociação sobre o uso responsável das redes só favorece as big techs globais em detrimento das redes nacionais. “Antes de se definir ‘fair share’, é necessário evitar a vedação ‘unfair’ de qualquer negociação”, advertiu.
O executivo destacou que o tráfego na rede cresce de forma exponencial, mas ressaltou que a captura do valor se desloca significativamente para fora das redes, para as plataformas OTT, o que causa desequilíbrio. “É mais do que hora de discutir soluções justas”, decretou.
Ao transmitir o comando da Conexis para o CEO da TIM Brasil, o CEO da Vivo, Christian Gebara, reforçou o debate sobre as big techs ao falar sobre os desafios futuros do setor.
“Temos que pensar no uso sustentável da rede como responsabilidade de todos os atores”, formulou. Em relação aos próximos passos, o executivo reforçou que descarbonização da economia, sustentabilidade, conectividade e digitalização precisam caminhar juntos para se ter um Brasil Digital, mais justo e mais sustentável.
Ao transmitir o comando da Conexis para o CEO da TIM Brasil, o CEO da Vivo, Christian Gebara, reforçou o debate sobre as big techs ao falar sobre os desafios futuros do setor. “Temos que pensar no uso sustentável da rede como responsabilidade de todos os atores”, formulou. Em relação aos próximos passos, o executivo reforçou que descarbonização da economia, sustentabilidade, conectividade e digitalização precisam caminhar juntos para se ter um Brasil Digital, mais justo e mais sustentável.
Inteligência Artificial
O relator da Comissão de IA na Câmara Federal, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP/PB), concordou com o CEO da Conexis Brasil, Alberto Griselli – que disse que as redes são o sistema central da IA. “Não há inteligência artificial sem o setor de telecomunicações”, disse. Ribeiro descartou tratar a IA como uma tecnologia do futuro. “Ela já está no nosso dia a dia. Temos que trabalhar para que o texto final do marco regulatório permita inovação. O Brasil não pode ser apenas consumidor de IA, ela tem de ser um fornecedor de IA”, destacou.