Yellow desenvolve meio de pagamento para ampliar atuação no Brasil

Há um trimestre, bicicletas amarelas começaram a “pipocar” na cidade de São Paulo. Ao participar do Futurenet, evento da Abranet que ocorreu nesta segunda-feira (15/10) no Futurecom 2018, Caio Franco, líder da Área Legal e  Regulatória da Yellow, explicou o funcionamento da plataforma de compartilhamento de bicicletas sem estação — as bikes amarelas — e apontou os principais desafios que a empresa vem enfrentando.

Para Franco, há ainda alguns empecilhos a serem superados. “O smartphone hoje tem bastante penetração, então, quase qualquer um pode ter o aplicativo, mas conseguir acessar uma boa internet é um problema, e tem um problema ainda maior que é acessar meios de pagamentos”, disse em entrevista em vídeo à Abranet. No primeiro mês de operação, a Yellow registrou 156 mil usos de bicicleta.

Para fazer com que pessoas que não têm conta em banco e nem cartão possam usar a plataforma, a empresa criou a Yellow Pay, uma rede física, como bancas de jornais, que recebem o dinheiro e convertem em crédito Yellow. Outro desafio tem a ver com a interação urbana.

“Nós, na Yellow, somos donos das bicicletas. Se ela está atrapalhando, se está quebrada no meio da rua, é um problema nosso e temos obrigação com o espaço. Para isto, temos trabalhado com a prefeitura de São Paulo para saber onde as bikes podem ficar e por quanto tempo. O grande desafio é fazer com que isto não se torne um transtorno”, avaliou.

Assista à entrevista na íntegra, na qual Franco faz um balanço dos três meses de operação e fala sobre a expansão da Yellow, tanto ofertando outros meios de transporte (patinetes elétricos) quanto entrando em novas regiões.


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