Inovação

Assespro Nacional defende a criação de uma Autoridade Nacional de Inovação

A Assespro Nacional lançou nesta quarta, 1º/12, dia em que completa 45 anos, um manifesto no qual conclama todos os níveis de governo, executivos e legislativos, empresas públicas e privadas, a adotarem medidas para enfrentar a forte carência de profissionais de tecnologia da informação no Brasil. 

“Com a demanda e disputa crescente dos recursos humanos disponíveis, a Federação Assespro manifesta sua profunda preocupação do país sofrer um apagão de recursos humanos para o setor de Tecnologia da Informação”, diz a entidade, que ressalta os vários atores a agirem “urgentemente para implementar políticas públicas que evitem essa situação catastrófica”.

Para a Assespro, a crescente demanda por profissionais de TI, observada em todo o mundo, aumentou ainda mais durante o período da pandemia da Covid-19 e a acelerada ampliação do trabalho remoto contribuiu para que muitos profissionais experientes fossem contratados por empresas no exterior. “As melhores estimativas disponíveis indicam que o déficit de profissionais especializados deve crescer para 450.000 em apenas três anos”, destaca. 

Entre as propostas, a Assespro defende que a melhoria da educação deve passar pelo fortalecimento do ensino das disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, de gestão financeira e empreendedorismo, desde as escolas de ensino fundamental até os cursos de graduação.

Adicionalmente, a entidade, que representa 2,5 mil empresas de TI, defende uma cultura da inovação no país e mesmo a criação de uma “Autoridade Nacional de Inovação, que ao menos catalogue e sincronize as iniciativas desenvolvidas nos diversos órgãos e níveis de governo”.


“O momento exige a união de todos os envolvidos para evitarmos o apagão tecnológico, que não apenas condenaria o país a um papel irrelevante no cenário mundial da TI, mas a população brasileira a viver na dependência do uso de tecnologia importada. Essa situação ainda agravaria o déficit na balança de pagamentos internacionais em serviços de TI”, conclui a Assespro. 

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