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Inovação

Banco digital vai às compras para reforçar atuação no Brasil

O Social Bank, banco digital e focado em sustentabilidade financeira, foi às compras e anunciou a aquisição do Banco Capital, sediado em Salvador (BA), em um passo decisivo para acelerar o plano de crescimento, ampliando o portfólio de produtos para empresas e pessoas físicas. A operação ainda aguarda a aprovação do Banco Central.

Ao receber a licença bancária, o Social Bank irá atuar como banco completo, podendo oferecer crédito estruturado e produtos de investimentos, além de possibilitar que seu cliente conte com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O Social Bank contabiliza hoje mais de 5.000 contas de empresas e 1,5 milhão de contas digitais de pessoas físicas.

A estratégia para clientes pessoa física conta é voltada à inclusão financeira, digital e social, comprovando o êxito de usabilidade do ecossistema Social Bank. Na carteira, há mais de 100 mil contas salários, entre elas 50 mil lavradores e 30 mil pessoas vulneráveis, sendo o banco parceiro da Organização das Nações Unidas (ONU) para ajudas humanitárias, reforçando o conceito de inclusão.

“As fintechs estão competindo para levar serviços a quem já está bem atendido. Queremos levar muito para quem tem pouco ou nada”, diz o CEO do Social Bank, Rodrigo Borges, empreendedor mineiro que fundou o Social Bank em 2017, em Uberlândia (MG). “Atendemos jovens, lavradores, vulneráveis, indígenas, idosos, investidores, o que só comprova a força da nossa experiência do usuário”.

Graças aos serviços a empresas de todos os portes, o Social Bank conta com um custo de aquisição de clientes médio de R$ 6, quatro vezes inferior em relação a outros bancos digitais. Esse é um dos motivos pelos quais o banco caminha para triplicar de tamanho em 2021. A perspectiva é atingir a marca de R$ 2 bilhões em recursos depositados, ante os R$ 700 milhões previstos para este ano.


“Nós não escolhemos público, incluímos todos, do jovem antenado ao lavrador, da pequena à grande empresa. O banco é social porque somos sustentáveis, trabalhamos com um equilíbrio entre inclusão e resultado”, afirma Borges. Nesta jornada de fintech para banco, o Social Bank deve receber, em breve, uma primeira rodada de investimentos. Há conversas neste momento com fundos e varejistas digitais.

O dinheiro será usado na expansão da base de clientes e no projeto Social Cities: o Social Bank quer atuar fisicamente em 30 municípios, nos quais teria vantagens em relação aos bancos tradicionais e fintechs, devido à proposta de valor, produtos e serviços. Trata-se de um novo conceito, com custo reduzido e mais focado na experiência. O plano é ter um relacionamento presencial em um ambiente para negócios, coworking e educação financeira.

“Estamos presentes em cidades do interior do Nordeste, com usinas com 8 mil lavradores, sem caixa eletrônico, sem banco, sem ninguém interessado em bancarizar, e vamos incluir, educar, contribuir para o desenvolvimento local, e com isso auferir receitas, em vez de despesas”, diz o CEO do Social Bank.

As Social Cities foram mapeadas pelo departamento de inteligência de mercado a partir da renda da população, número de agências bancárias, potencial empreendedor e setores presentes, como, por exemplo, agronegócio e construção civil. O Social Café, em Uberlândia, é um laboratório bem-sucedido da experiência.

Lançado em outubro de 2017, o Social Bank é um banco verdadeiramente digital, pioneiro em sustentabilidade financeira. Foi idealizado por Rodrigo Borges, empreendedor mineiro de Uberlândia, fundador da Vale Presente (em 2011, primeira fintech do Brasil) e da Hub Fintech (em 2015, líder no mercado de meios de pagamento da América Latina), com experiência de mais de 10 anos no varejo digital em empresas como Magazine Luiza e B2W Digital.

 

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