Inovação

Brasil precisa formar massa crítica de empreendedores para inovação

Ser o maior hub de inovação do Rio de Janeiro e abrir fronteiras para outros estados, como São Paulo, é a meta estabelecida pela Fábrica de Startups, localizada no Porto Maravilha, no Centro do Rio de Janeiro. Criada em 2012, em Portugal, a Fábrica de Startups desembarcou no Brasil com o intuito de gerar uma cultura de inovação para as empresas, conta o CEO, Hector Simões.

Em entrevista à CDTV, do Convergência Digital, lembra que 55% dos novos empregos gerados no Brasil são por meio das pequenas e médias empresas. “Empreendedorismo e inovação fazem a indústria ser mais competitiva. Aqui na Fábrica de Startups temos o conceito de unir as startups com as grandes empresas. Uma completa a outra”, salienta.

As dificuldades para inovar são uma realidade, mas Simões usa números para mostrar que é possível mudar: em 2018, as empresas de risco investiram US$ 1,3 bilhão em investimento de risco em inovação. Em 2019, esse montante cresceu para US$ 2,7 bilhões. “Ficamos atrás apenas dos EUA e da China. Podemos fazer muito mais. Me anima e me desafia as medidas que estão sendo tocadas para desburocratizar a inovação pelo governo, como o marco legal das startups”, diz.

Incubar startups é a origem do negócio e a novidade é o Instituto 42, criado na França, em 2013, e que chega ao Brasil para formar programadores não apenas para programar, mas para poderem exercer cargos de liderança, conta Leonardo Filardi, em entrevista à CDTV. Uma característica relevante: os cursos são gratuitos. “Não cobramos antes, durante e depois. A ideia é formar mesmo para o mercado”, salienta.

Os cursos são abertos para todo mundo acima de 18 anos e a primeira turma está sendo selecionada. Serão 150 alunos com aulas a partir do segundo semestre.  A Fábrica de Startups abriu o seu espaço para sediar a 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), da Rede Nacional de Pesquisa, realizada no dia 13 de março, no Rio de Janeiro. Assistam a entrevista com Hector Simões e Leonardo Filardi.


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