Inovação

CESAR fecha alianças para mostrar que IoT resolve problemas do dia a dia

Com as empresas avançando na transformação digital, projetos de internet das coisas tendem a se tornar mais comuns. Como revela o engenheiro chefe de IoT do CESAR, Tiago Barros, indústria e saúde são verticais em que a demanda já existe – com o próprio Centro envolvido no desenvolvimento de soluções.

“Montamos um laboratório para internet das coisas industrial, em parceria com uma indústria, a Ball, que fabrica latas de alumínio. Eles tinham um grande problema de desperdício por conta de falha das máquinas. A grande maioria das indústrias funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana. Se tem uma falha em uma máquina, e esse é um problema de diversos tipos de indústria, e essa falha causa uma parada não programada, existe uma perda de produtividade e mesmo de matéria prima. Eles chamaram o CESAR para identificar como resolver esse problema usando internet das coisas”, conta Barros.

Segundo o especialista, uma vertical que está crescendo bastante é a área de saúde. O CESAR desenvolveu um projeto com a empresa Salvus, do Recife, que tem objetivo de monitorar cilindros de oxigênio em situação de home care, ou mesmo em hospitais, para identificar se a posologia está adequada, a quantidade prescrita administrada de forma correta, e identificar a quantidade de oxigênio que ainda resta no cilindro para coordenar a logística de troca.

“Finalizamos um piloto com 1 mil unidades, em São Paulo e Recife, para testar o resultado do produto. É uma aplicação prática, com grande utilidade para a saúde da população”, revela Barros.  A parceria entre Salvus e CESAR se iniciou em 2018 e foi possível ter o produto pronto para uso ao final de 2021. No primeiro semestre de 2022, com a implementação aprovada em uso hospitalar, os primeiros resultados começaram a ser colhidos. Foi criada uma patente, hoje um produto único no mundo. Assistam a entrevista com o engenheiro chefe do CESAR, Tiago Barros.


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