Cidades Inteligentes: transformação digital exige um novo tipo de inovação
A OBr.global, aceleradora de negócios internacionais está com inscrições abertas para o programa “Silicon Valley UX – Smart Cities”,imersão em San Francisco, que acontece de 9 a 16 de fevereiro de 2019, com vivências práticas em inovação e competitividade para cidades inteligentes. “Há uma nova onda de inovação e os empreendedores precisam entender que é necessário um equilíbrio para não ‘matar’ as oportunidades, adverte o idealizador do “Silicon Valley UX – Smart Cities” e um dos principais articuladores do Observatório Brasileiro de Cidades Inteligentes (OBCI), Robert Janssen.
“O exemplo do problema vivido pela startup de patinetes em São Francisco é perfeito. A ideia foi ótima, mas a execução foi desastrosa e por pouco não matou a iniciativa. Novas tecnologias estão aí, mas é preciso mitigar os riscos para que a inovação não tenha efeito contrário”, observou ainda o especialista. Cidades Inteligentes estão no topo das novas aplicações e no Brasil, observa Janssen, os pesquisadores precisam deixar os muros da Academia para ter a visão de mercado. “É preciso provocar esses pesquisadores da melhor maneira possível. Eles precisam ter a visão do mercado para satisfazer os consumidores”, observa o especialista.
Com conteúdo elaborado e executado por nativos do Vale do Silício, a imersão Silicon Valley UX (https://obr.global/siliconvalleyux), possui duração de uma semana e também faz parte do programa de Internacionalização da OBr. A i nicaitiva é destinada a executivos, empresários, investidores, empreendedores e todos que buscam aprofundar e acelerar seus conhecimentos e expertise em empreendedorismo, inovação, competitividade e internacionalização. Proporciona uma experiência única no desenvolvimento de novos conhecimentos e oportunidades de estabelecer conexões locais, aumentando o nível de maturidade e fornecendo ferramentas para obter maior competitividade.
O programa oferece ainda um workshop “Pitch ao Modo do Vale”, que ajuda a aperfeiçoar o pitch para investidores, conforme a prática local do Vale; aula de pós-graduação em Empreendedorismo Digital na UC Berkeley; palestras e rodadas de negócios com investidores anjos locais, institutos e agências de fomento, como Latin SF, iHub, Fremont Digital e recomendação de eventos locais de networking.
Articulador do OBCI, Janssen diz que a transformação digital – que significa o uso da tecnologia e da inovação em áreas como segurança pública, saúde e mobilidade – exige uma bandeira de aproximação entre pesquisadores e o mercado. “Sei que isso é uma bandeira antiga, mas nós sabemos que, agora, as tecnologias dirsputivas estão à mão. Precisamos gerar inteligência e isso só acontecerá com academia e mercado andando junto. O Brasil pode fazer a diferença”, completa o executivo.