

A qualificação profissional deixou de ser uma escolha e se tornou uma necessidade urgente. É o que aponta o novo relatório Skills of the Future, realizado pelo Santander a partir de entrevistas com 15 mil pessoas do Brasil e de mais 14 países da Europa e das Américas. O estudo evidencia uma rápida evolução do mercado de trabalho com destaque para o avanço da Inteligência Artificial e a crescente busca por aprendizado autônomo em mercados como o Brasil e outros países da América Latina.
No Brasil, 81% dos entrevistados reconhecem a necessidade de seguir aprendendo de forma contínua – índice que supera a média global. Em relação à Inteligência Artificial, 70% dos entrevistados brasileiros acreditam que o domínio dessa tecnologia será indispensável para manter a empregabilidade nos próximos anos, especialmente em áreas como ciência de dados e tecnologia. Apesar disso, apenas 30% manifestam receio de que seus empregos possam ser substituídos por IA, o que reflete uma visão mais otimista flexível para o futuro.
O protagonismo brasileiro também se confirma no comportamento educacional: 45% já estudam por conta própria, o maior percentual registrado entre todos os países analisados. Essa busca ativa por requalificação se conecta ainda ao uso expressivo de ferramentas digitais de ensino, sendo que 77% dos respondentes já utilizaram plataformas de aprendizado online e 78% aprovam a experiência — reforçando o apetite da população por formatos de capacitação mais acessíveis e flexíveis. Tanto no Brasil como em outros países da América Latina prevalece a visão de protagonismo individual.
“O Brasil tem uma característica muito particular de protagonismo do indivíduo em relação à própria carreira e qualificação. Isso cria uma enorme janela de oportunidade para o Banco seja voz ativa desse movimento oferecendo plataformas abertas como o Santander Open Academy, acessíveis e conectadas às novas demandas do mercado”, afirma Marcio Giannico, head de Universidades e Relações Institucionais do Santander Brasil.
Na América Latina predomina a visão de que cabe ao indivíduo buscar a formação necessária para se adaptar a um mercado de trabalho em constante evolução. Cerca de 32% dos entrevistados latino-americanos afirmam não ter realizado mudança significativa de carreira — o maior percentual entre todas as regiões pesquisadas. A região também apresenta as percepções mais positivas (65%) sobre o impacto das plataformas digitais de aprendizagem e desenvolvimento profissional, e registra o maior nível de disposição para utilizá-las (76%). Veja o relatório completo no link Santander.com