
O Ministério das Comunicações estendeu até o dia 15 de outubro o prazo para que a sociedade civil e especialistas enviem sugestões à Tomada de Subsídios da Política Nacional de Data Centers – Eixo de Infraestrutura e Conectividade. A iniciativa, conduzida em parceria com os ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), busca construir um plano regulatório seguro e consistente para a ampliação desse setor estratégico no Brasil.
As contribuições podem ser feitas de forma simples e online pela plataforma Participa + Brasil (link aqui). O objetivo é reunir insumos para orientar a formulação de uma política pública que assegure infraestrutura de ponta, segurança e sustentabilidade no desenvolvimento dos data centers nacionais.
“A participação da sociedade é essencial. A Política Nacional de Data Centers será uma referência para o desenvolvimento do país, que busca protagonismo em inovação e soberania tecnológica. Ganha o serviço público, ganha a sociedade, ganha o Brasil”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
Entre os pontos em discussão estão infraestrutura e conectividade, sustentabilidade, segurança e governança, padrões de qualidade, localização estratégica, capacitação de profissionais e integração com políticas públicas já existentes, como a Estratégia Nacional de Inteligência Artificial, a Política Nacional de Cibersegurança e a Estratégia de Governo Digital.
Essenciais para a transformação digital, os data centers são estruturas que armazenam, processam e fazem o tráfego de grandes volumes de informações. Garantem velocidade, capacidade e segurança às operações em rede, servindo de base tanto para serviços públicos quanto privados.
Segundo a Associação Brasileira de Data Centers (ABDC), o país conta atualmente com 162 unidades, distribuídas principalmente no Sudeste (110). O Sul abriga 27 data centers, o Nordeste 15, o Centro-Oeste 8 e a região Norte 2.
Com a expansão desse setor, o governo busca consolidar o Brasil como referência em inovação digital e soberania tecnológica, alinhando o crescimento da infraestrutura crítica às demandas de segurança cibernética e sustentabilidade.