Inovação

Laboratório de Inovação da AGU vira ICT e vai ao mercado captar dinheiro

Ao se transformar em uma Instituição de Ciência e Tecnologia – ICT – o laboratório de inovação da Advocacia Geral da União está indo ao mercado para captar dinheiro. “Queremos recursos de qualquer parceiro, seja público, privado, nacional ou internacional. Inovação tem muitos riscos e precisamos de dinheiro”, destaca à CDTV, do portal Convergência Digital, o diretor do laboratório de inovação da AGU, Bruno Portela.

O especialista, que participou do evento Desafios para a transformação digital da Advocacia Pública nacional, evento realizado pela AGU, em Brasília, com organização da Network Eventos, nos dias 24 e 25 de setembro. Bruno Portela disse ainda que vai às agências de fomento pedir recursos. “Inovação exige pessoas, processos e dinheiro. Não podemos ficar só com os recursos orçamentários e ficar no risco do contingenciamento”, relata. Um dos primeiros recursos captados veio do estado do Ceará, onde foi acertado mais de 1 milhão de reais com a universidade do Estado.

Com cerca de 40 mil advogados públicos no país – 10 mil na esfera federal; 10 mil na estadual e 20 mil no municipal, a advocacia exige muitas inovações. Segundo Bruno Portela, a advocacia é uma área que trabalha com volumes expressivos de processos repetitivos.

“Aqui a Inteligência Artificial vem para nos ajudar. Ela não concentra os recursos. Mas vai nos permitir usar o dinheiro do contribuinte de forma mais eficiente”, diz. O maior desafio, hoje, adicional, é criar uma cultura inovadora na organização. Assista a entrevista com Bruno Portela, diretor do Laboratório de Inovação da AGU.


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