Oi estabelece meta de 100% de energia renovável até 2025
A Oi alcançou 61% de uso de energia renovável no ano passado e a meta estabelecida é chegar a 100% de utilização de energia renovável até 2025, conforme revela o Relatório de Sustentabilidade da oiperadora.
A companhia tem um programa intensivo de utilização de Geração distribuída, que se dá com a contratação de uma usina solar, biogás ou CGHs (hidrelétricas de pequeno porte) para fornecer energia para o funcionamento da empresa. Com isso, a Oi tem redução na tarifa e utilizamos energia renovável, de menor impacto ao meio ambiente. Esse projeto começou em 2019, quando foi conectada uma usina; em 2020, três, e em 2021, seis. Em 2022, a Oi deu um grande salto, com a conexão de 14 usinas – totalizando 24 até o final do ano, chegando ao volume de 15 MWm.
Segundo ainda o relatório, a energia proveniente de GD foi utilizada para as cargas de baixa tensão (Grupo B), que são a maioria na empresa. Para unidades conectadas à alta tensão, (Grupo A), representadas por 1.532 unidades, a Oi iniciou em 2022 a migração do mercado cativo para o mercado livre.
Em 2022, foram migradas 51 unidades, atingindo um total de 427 unidades no mercado livre. Outro avanço em relação à eficiência energética foi com a implantação da Gestão de Faturas, que captura automaticamente as contas de energia direto do site da distribuidora, permitindo um controle maior e otimização o consumo de energia.
Privacidade e diversidade
A Oi registrou 38% de participação feminina na empresa, em 2022, registrando aumento de 9% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados divulgadosno Relatório de Sustentabilidade da companhia. O tema é trabalhado na empresa desde 2019 e vem avançando dentro da agenda ESG da Oi.N
o ano passado, o programa de Diversidade e Inclusão avançou com projetos de ações afirmativas para a equidade de gênero, como o cursos de programação, abrindo 40 vagas para a contratação de mulheres nessa área. Foram mais de 6 mil mulheres inscritas. A Oi busca aumento significativo no número de mulheres na área de programação, que faz parte do core business.
Ainda no ano passado, a Oi registrou uma redução no número total de queixas comprovadas relativas a violações da privacidade do cliente nos canais da Anatel. Foram 1.053 queixas registradas em 2022, contra 2.438 em 2020 e 1.804 em 2021. A redução é justificada pela adoção de medidas preventivas e de regras internas para uso de dados dos clientes.
Censo de DIEP
A Oi realizou, em 2022, seu Censo de DIEP – Diversidade, Inclusão, Equidade e Pertencimento (já havia sido realizado um censo de diversidade em 2021), depois da elaboração de um diagnóstico com as lideranças e representantes de grupos em menor número na companhia, para balizar qual seria o direcionamento da pesquisa. O Censo foi dividido em quatro temas: Autorretrato, Engajamento com o Tema, Vieses Inconscientes e Pertencimento. A conclusão da consultoria CKZ, responsável pelo censo, é que a Oi está em um nível médio de diversidade e inclusão.
Segundo os dados do Relatório de Sustentabilidade da companhia, entre os destaques do censo está o tema do Autorretrato. A maioria dos colaboradores se considera do gênero masculino, cisgênera, heterossexual, branca, com idade média entre 28 e 42 anos (a chamada geração Y), com filhos. O tempo de casa médio é de sete a 13 anos. Tanto o índice de pessoas da geração Z – pessoas nascidas entre 1995 e o início dos anos 2000 (5%) –, quanto a quantidade de pessoas negras (42%) são dois pontos de atenção que a Oi vai trabalhar para mudar.
Além disso, segundo o censo, 96% dos participantes acham importante a Oi investir em Diversidade e Inclusão e 92% acreditam que uma equipe diversa que trabalha em um ambiente inclusivo produz de forma mais eficiente e, portanto, é mais inovadora. O censo também registrou que 65 a 70% dos participantes procuram seus semelhantes para se relacionar e conviver, mas não foram identificados problemas de relação com grupos diferentes.
Algumas ações já estão sendo preparadas após o resultado do censo, como o recrutamento de pessoas da geração Z, como aprendizes, estagiários e residentes digitais e o direcionamento de 50% das vagas criadas para grupos em menor número na companhia. Visando contribuir para a equidade de gênero, outra ação é o Programa Liderança Feminina, onde são selecionadas mulheres, que são preparadas para assumirem posições de liderança.
O programa começou em 2021, teve uma turma em 2022 e, para 2023, a ideia é trabalhar a interseccionalidade de raça na liderança feminina. Em 2023, será lançada a continuidade do programa, em que as formandas da primeira turma serão mentoras das novas participantes. A meta é que haja uma integração e que se crie uma rede de liderança feminina, para que elas se apoiem e troquem experiências