Petrobras aciona o novo maior supercomputador do Brasil
A Petrobras colocou em operação o mais novo supercomputador do Brasil – um gigante de 20 toneladas e 34m de comprimento. Batizado de Dragão, o supercomputador tem 200 terabytes de memória RAM, rede de 100 gigabits por segundo e capacidade de processamento equivalente a 4 milhões de celulares smartphones ou cem mil laptops modernos.
O Dragão supera os dois maiores supercomputadores da América Latina, o Atlas e o Fenix, que também pertencem à Petrobras. Com o novo equipamento, a companhia – que tem buscado incessantemente a aplicação de novas tecnologias nos seus negócios – vai aumentar ainda mais a performance do processamento de dados geofísicos, reduzindo riscos geológicos e operacionais, além de dar suporte a projetos estratégicos da companhia.
“O Dragão, o maior supercomputador da América Latina, reforça nossa estratégia de conferir mais economicidade, agilidade, segurança e resiliência às nossas operações, aumentando a capacidade de processamento de dados para dar suporte ao negócio e agregar valor à Petrobras. Em cerca de dois anos, foram colocados em operação nove supercomputadores e esperamos chegar ao final de 2021 com cerca de 40 petaflops de capacidade, sem contar o uso de nuvem”, afirma o diretor de Transformação Digital e Inovação, Nicolás Simone.
O supercomputador Dragão atuará no atendimento de necessidades de processamento de dados geofísicos da Petrobras, além de contribuir para os programas estratégicos como o EXP100, com uso de 100% dos dados técnicos disponíveis nos projetos exploratórios, e o PROD1000 tornar a Petrobras líder da indústria no prazo para início da produção de um campo. Serão utilizados algoritmos desenvolvidos pelos geofísicos e analistas de sistemas da companhia, possibilitando a geração de imagens da subsuperfície com maior resolução em áreas de interesse para exploração de petróleo e gás natural e otimização da produção, além de reduzir significativamente os tempos de processamento. O uso de novas plataformas tecnológicas, da digitalização e da robotização são grandes aliados para um ambiente de inovação focado em ganhos de eficiência.
“A capacidade de computação no mundo dobra a cada dois anos e a estratégia de investir em aumentá-la, seja por meio dos supercomputadores ou nuvem, tem trazido inúmeros ganhos da companhia. Com a evolução da capacidade de processamento de dados geofísicos, reduzimos o risco nos projetos de E&P e podemos dimensionar melhor os projetos, o que traz grande economia, e até posicionar melhor os poços, aumentando o índice de sucesso exploratório. Isso é inteligência competitiva”, afirma o diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges.
O processo de montagem do supercomputador durou cerca de três meses, seguido por período de instalação de softwares e operação assistida. Foram necessários dez caminhões para transportar todas as partes do Dragão. Ele foi instalado em fileiras de oito a nove blocos que, juntos totalizam 34 metros de extensão.
* Com informações da Petrobras