Inovação

Plataforma Hyperledger fica com mais de 80% do mercado nacional de blockchain

A receita dos serviços com blockchain, mesmo em fase de experimentação, deve chegar a US$ 34 milhões em 2018, com uma expectativa de crescimetno de 63,4% até 2024, revela pesquisa feita pela Frost& Sullivan. O gerente de transformação digital para a América Latina da consultoria, Renato Rosa, afirmou, durante participação na 3ª edição do Forum Blockchain, promovida pela TI Inside, que o mercado brasileiro está atrasado um ano e meio comparado aos Estados Unidos e Europa.

“Vejo isso como um fator positivo porque temos condições de sermos mais assertivos”, comenta. Ainda sobre o atraso do País sobre os outros continentes, Rosa avalia que alguns inibidores contribuem, como falta de mão de obra qualificada, falta de visibilidade do real potencial da tecnologia e poucos casos de sucesso no mercado.De acordo com o estudo da consultoria, o setor financeiro é o que mais investe, além de logística, agronegócio, governo, entre outros. O blockchain é uma tecnologia que permite mudar o modelo de negócio.

Rosa lembra ainda que nos últimos dez anos começaram a surgir novas tecnologias pela necessidade de focar nos negócios e não mais a adoção da tecnologia pela nova onda que surgia. E tudo isso, segundo ele, foi possível com o crescimento do Big Data, IoT, Inteligência Artificial e o Blockchain, aceleradores da transformação tecnológica.

O levantamento mostra ainda que a plataforma Hyperledger representa 85% dos recursos mais usados atualmente o Brasil, seguido pelo Ethereum, com 8,1% e o Corda, com 6%. A consultoria aponta ainda alguns benefícios do blockchain no mercado, como a remoção de intermediários de transações de ativos e dados nos processos industriais existentes (agilidade no negócio); a substituição da lógica de negócios por código simples, reduzindo custos para a execução e reconciliação contratual; a criação de um novo ecossistema de “serviços de código aberto”, o que incentivará novas formas de considerar e monetizar ativos e da, impulsionando a inovação e o valor comercial novo.

Apesar dos benefícios, Rosa recomenda que o blockchain seja aplicado no negócio das organizações como um diferencial competitivo, uma vez que ainda está no começo no País. No entanto, não faça por fazer, pense em como simplificar os processos e aumentar a confiança. “Elimine intermediários, reduza os custos e aumente as vendas”, finaliza.


* Com informação do site TI Inside

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