Inovação

Remova o problema. Encare o problema. Estique seus limites

A Inteligência Artificial representa mais um salto, mas nunca será capaz de substituir o que faz o ser humano feliz, destacou Zack Kass, futurista de IA e ex-diretor de GTM da OpenAI, que participou do evento  VTEX Day. Segundo ele, a “IA não funciona para duas coisas: o que faz os humanos felizes não vai mudar, que é família, amigos; e não vai substituir o nosso tempo com os amigos”.

O executivo, que participou de um bate-papo com  Uri Levine, cofundador do Waze e autor de “Apaixone-se pelo problema, não pela solução”. Ao falar sobre IA, Levine ponderou que, de tempos em tempos, existe um salto tecnológico que leva a uma mudança dramática na maneira de se fazer coisas e há preocupação com relação ao desemprego, mas o que acontece é que o mercado tende a se ajustar.

Ao que, Zack Kass acrescentou: em qualquer indústria que observamos tem mais empregos hoje do que tinha antes. “Com IA, o emprego mudará frequentemente e o maior risco não é o trabalho, mas que teremos de aprender o senso de propósito no que fazemos”.

Para se manter relevante, em qualquer que seja a profissão, os especialistas ressaltaram a necessidade de se adaptar e de entender as novas tecnologias, como IA. Além disso, pontuaram que não se deve pular etapas no aprendizado, porque são as habilidades conquistadas ao longo do tempo que levam ao crescimento.

E, em linha com o tema de seu livro, Levine destacou que problema representa oportunidade. “Remova o problema, mova-se adiante e encare o novo problema. Estique seus limites”, disse. “Nos, geralmente, temos medo da mudança. Mas, se você é um engenheiro de software e não usa IA para gerar código, você estará para trás, porque os outros vão usar. E IA é exatamente como qualquer outra ferramenta e você deve usá-la para aumentar a produtividade”, acrescentou, fazendo o gancho com o tema do painel “O impacto da IA na nossa vida cotidiana”, que efoi moderado pelo fundador e CoCEO da VETX, Geraldo Thomaz.


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