Seguradoras e teles vão usar drones para calcular danos do furacão Harvey
Segundo a revista americana Slate, os estragos provocados no Texas pelo furacão Harvey – agora já uma tempestade tropical – vão mobilizar esquadrilhas de drones por parte das empresas de seguro. A ideia é usar os aparelhos para verificar o tamanho dos estragos e definir os valores a serem pagos às vítimas.
Em Houston, onde até aqui morreram 10 pessoas por conta da tempestade, há pelo menos 3 mil residências alagadas pelas enchentes provocadas pelo Harvey e pelo transbordamento de reservatórios. A cidade tem 2 milhões de habitantes, quantidade que sobre para 13 milhões na grande área atingida pelo furacão.
“Este será o evento com o uso drones em maior escala até agora”, disse à revista um representante da Allstate, a segunda maior empresa de seguros pessoais dos EUA. A ideia é realizar centenas de voos diários de drones pequenos – do tamanho de uma pasta executiva – com câmeras de alta resolução.
O mesmo acontecerá com as empresas de telecomunicações, que igualmente já usam drones – pelo menos desde o furacão Matthew, no ano passado – para verificar possíveis danos na infraestrutura das redes.
Todos ainda precisam esperar a liberação dos voos. Por enquanto, a Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), impôs uma proibição de voos de drones em Houston, uma vez que a tempestade continua. Segundo o jornal New York Times, os danos podem chegar a US$ 30 bilhões.