Sem qualificação em TICs, Brasil ficará com os piores empregos, aponta MCTIC
Diante do forte aperto orçamentária e a falta de recursos para ciência e pesquisa, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, lembrou que a falta de qualificação profissional não deixará o Brasil apenas para trás tecnologicamente, mas à reboque dos novos empregos que serão criados pela economia digital.
“A gente precisa acompanhar a tecnologia para sermos competitivos como país, do contrário vamos ficar para trás, do contrário nossa força de trabalho vai ficar com os piores trabalhos. Nós precisamos ser protagonistas”, afirmou Pontes ao participar, nesta quarta, 8/5, de audiência conjunta das comissões de Ciência e Tecnologia e de Educação na Câmara dos Deputados.
O ministro lembrou de levantamentos do setor de tecnologia da informação e comunicações, que projetam a possibilidade ampliar a participação, especialmente do segmento de softwares e serviços, ainda no curto prazo, conforme estimativas da Brasscom. “O setor de TI quer dobrar o PIB em cinco anos. É possível. Mas isso significa preparar mão de obra qualificada”, afirmou Marcos Pontes.
Segundo dados da Brasscom, se atualmente a formação profissional já sofre para dar conta dos novos postos de trabalho criados a cada ano, a partir de 2024 essa distância será significativa. Em cinco anos, a demanda chega 420 mil novos profissionais.