Inovação

Sergipe: Fazer a diferença com hidrogênio verde e agronegócio digital

O parque tecnológico do Sergipe, SergipeTEC, vai lançar no dia 02 de setembro, o seu edital de inovação voltado para o agronegócio. O edital, que é considerado um dos mais inovadores do país, planeja o fomento de sete startups e vai abarcar as seguintes áreas: agricultura digital; conectividade rural; eficiência energética; agricultura de baixo carbono; inteligência artificial aplicada ao agronegócio.

Em entrevista ao CD em Pauta, o diretor-presidente do SergipeTEC, Eduardo Prado, e os gestores de inovação, Thales Carvalho, e Marcos Felipe, gestor de Energia e Sustentabilidade, explicam como estão trabalhando para elevar o estado, o menor da federação brasileira, a um novo patamar na área de inovação e uso de tecnologia. No edital de agronegócio digital, que poderá ser solicitado pelo e-mail: [email protected], houve muita pesquisa e atenção ao que está sendo feito no Brasil e no mundo. “Escolhemos as áreas para termos o estado da arte”, relata Thales Carvalho.

Mas há muito sendo feito. Uma das novidades é o avanço na área de hidrogênio verde, cada vez mais em alta no mundo, pela sua condição de ser uma energia limpa e independente do petróleo. “O Nordeste precisa criar fontes de receitas e temos o melhor parque de energia solar e eólica do Brasil. As mudanças climáticas em curso terão um efeito muito negativo na região. Encontrar a rentabilidade com energia limpa é uma obrigação”, observa Eduardo Prado.

Outra ação relevante do SergipeTEC é a formação de mão de obra especializada em Inteligência Artificial, em parceria com a Universidade Federal de Goiás. O parque tecnológico já contratou dois especialistas, está contratando o terceiro e prepara um curso gratuito, online, para a formação de 500 pessoas. “Precisamos correr atrás da mão de obra e formar os novos talentos. Isso que vamos fazer com a atração dos jovens”, conta Eduardo Prado.

Em energia e sustentabilidade, o hidrogênio verde se destaca, mas também há a questão das baterias, consideradas essenciais para o armazenamento da energia solar e eólica. E aqui, de novo, a prioridade é desenvolver mão de obra especializada, não apenas para energia solar e eólica, mas para o hidrogênio verde. “O Brasil pode ter um papel de muito destaque global, mas temos de formar os profissionais”, adverte o gestor Marcos Felipe.


O edital de energia e sustentabilidade será lançado em setembro e vai abarcar sete startups. As 14 startups selecionadas para os dois processos – agro e energia- vão receber um fomento do Parque.  Assistam a entrevista sobre empreendedorismo, inovação e resistência com os profissionais do SergipeTEC, Eduardo Prado, Thalles Carvalho e Marcos Felipe.

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