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TV 3.0: nada será como antes na nova era que une broadcast e broadband

Fase preparatória está prevista para ser concluída em 2025, com início das primeiras transmissões até a Copa do Mundo de 2026.

A próxima geração da televisão aberta digital, a TV 3.0, está no forno. A movimentação já se faz intensa para que seja possível realizar as primeiras transmissões em fase preparatória, a serem concluídas em 2025, e estar tudo pronto até a Copa do Mundo de 2026.

Uma iniciativa que promete revolucionar o mercado brasileiro de radiodifusão, que vai unir transmissão tradicional (broadcast) a recursos de internet (broadband), promovendo mais interatividade e personalização, com significativa qualidade de imagem e de som. Este foi o conteúdo que movimentou o debate do painel “TV 3.0: inovação e próximos passos para o futuro”, durante o Futurecom 2025, em São Paulo.

O encontro contou com a mediação de Paulo Henrique Castro, presidente da SET, e participações de Sérgio Eduardo Santoro Bruzetti, engenheiro da TV Record e colaborador da SET; Vinícius Caram, Superintendente de Outorga e Recursos à Prestação da Anatel; e Wilson Diniz Wellisch, secretário da Secretaria de Comunicação Social Eletrônica, do Ministério das Comunicações (Mcom).

O executivo da Anatel enalteceu a iniciativa revolucionária da radiodifusão brasileira, destacando pontos relevantes como meio de informação gratuito e universal e instrumento de pluralidade cultural e de promoção da diversidade. “Um verdadeiro canal essencial para a comunicação no País”, disse.

A radiodifusão, explicou Wellisch, é um conjunto de serviços de comunicação recebidos direta e livremente pelo público em geral, que se divide em radiodifusão sonora (rádio) e radiodifusão de sons e imagens (televisão).


Segundo Caram, a regulação está sob a responsabilidade da Anatel, que fará, entre suas atribuições, gestão do espectro eletromagnético, fiscalização técnica das estações, expedição de autorizações, para garantir a prestação de serviços com qualidade e sem interferências.

“O novo padrão tecnológico da TV aberta no Brasil une transmissão terrestre com interatividade, sem contar a evolução da imagem em 4K para até 8K, além de som imersivo, conectando o sinal à internet”, relatou Wellisch, ressaltando funcionalidades inovadoras como as interativas. Não por acaso elas vão provocar mudanças significativas na experiência do telespectador, que poderão navegar por aplicativos, acessar conteúdos adicionais e participar de enquetes em tempo real.

A tecnologia ainda possibilitará acesso a serviços públicos e a novos modelos de negócios, como publicidade e comércio eletrônico direto pela TV. “Poderá também realizar compra imediata pela TV, fortalecendo o e-commerce e abrindo portas para um mundo de oportunidades de negócio”, acrescentou.

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