5G exige rediscussão imediata da neutralidade de rede
A neutralidade de rede como é entendida – com a assimetria do tráfego das aplicações – terá de ser revista e de forma rápida, adverte o diretor da 5G Americas e de Relações com o Governo da Ericsson Brasil, Tiago Machado. O executivo diz que o momento de chamar o debate com indústria, governo e sociedade é agora.
“O 5G proporciona tantas e tão diferentes tipos de tráfego que não há como falar em isonomia como falamos hoje. Um carro autonômo é super sensível à latência e priorizar o tráfego é caso de vida ou morte. Um backup de arquivo para a nuvem não exige prioridade. O que temos de definição de neutralidade hoje ficará ultrapassada”, afirmou o executivo ao participar da 6ª edição do 5G Global Event, realizada pela Telebrasil, no Rio de Janeiro, e que reuniu especialistas do mundo todo para debater o avanço do 5G no planeta.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Machado lembrou que a projeção é que, em 2024, o mundo terá 1,5 bilhão de coisas conectadas. “Em cinco anos é fato que as redes 5G vão transportar mais tráfego que todas as redes existentes hoje. Será uma sociedade inteira conectada.” Assistam à entrevista com o diretor da 5G Americas e da Ericsson Brasil.