Abranet: Regulação da IA tem de impulsionar e não limitar as empresas nacionais
A inteligência artificial foi abraçada pela Associação Brasileira da Internet, que tem como missão ser a fonte técnica dos serviços nativos na internet. Ao participar de painel sobre o uso de IA e Dados na Futurecom 2024, a presidente da entidade, Carol Conway, lembra que o ecossistema ligado à entidade envolve muitos mercados, como fintechs, edtechs, plataformas e, agora, também o mundo de IA.
“Nós queremos ser orquestradores das demandas de quem faz a Internet no país”, diz Carol Conway, em entrevista à CDTV, do Portal Convergência Digital. A entidade vem trabalhando na definição da legislação que deve nortear o uso de IA no Brasil. Um exemplo é a consulta pública aberta para que a sociedade opine sobre o projeto de lei 2339\2023, que regulamenta o uso. “Queremos ouvir a sociedade como fizemos quando do Marco Civil da Internet para colaborar com esse projeto de lei, desde a parte de riscos até empregos”, diz.
A ação passa também pela difusão de melhores práticas entre os associados. “Temos incentivado essa discussão mais subjetiva, para que tudo isso seja usado da melhor forma”, diz, reforçando a necessidade de que os associados da entidade entendam e adotem estas práticas.
Mas dentro da Abranet também houve mudanças, como a criação de uma diretoria específica para IA, que acolhe iniciativas e empresas dedicados ao desenvolvimento do setor no Brasil. “É uma forma de agregar produtos e serviços que já estavam no mundo da internet”, explica, lembrando que a IA pode ser considerada o HD externo do mercado. Assista a entrevista com a presidente da Abranet, Carol Conway.
