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Banda larga fixa: TIM freia cobertura, mas quer crescer mais onde já atua

A estratégia de banda larga fixa da TIM Brasil está bem delineada: a operadora não vai buscar a expansão da cobertura, mas, sim, verticalizar a atuação onde já tem infraestrutura. “Nós não vamos aumentar o número de cidades. Queremos melhorar onde já estamos atuando”, assegurou o CEO da TIM Brasil, Alberto Grizelli, durante coletiva de imprensa sobre os resultados financeiros do segundo trimestre, realizada nesta terça-feira, 01/08.

Na prática, isso significa que a TIM Brasil não vai entrar na onda de fusões e aquisições de ISPs, pelo menos, por enquanto. Com relação ao uso de redes neutras, além da sócia ISHSystems e da própria V.tal, com quem tem acordo operacional, Grizelli deixou claro que poderá usar toda e qualquer neutra rede existente. “E há muitas no mercado”, pontuou. Mas as usurá se elas forem complementares. “Muito pouco provável usar redes neutras além dos nossos parceiros onde já estamos atuando”, reforçou.

A TIM acelerou a migração do cobre para a fibra óptica- chegou a 85%, quando no ano passado estava em 54%. E essa aceleração tem razão de ser: ficar menos suscetível à ação de concorrentes por causa da qualidade de serviço. “Estamos bastante satisfeitos com a cobertura existente hoje da nossa banda larga fixa. Queremos consolidar para ganhar mais clientes onde estamos. Essa será a nossa meta”, completou Griselli.

O balanço financeior mostra que o segmento fixo da TIM gerou R$ 323 milhões em receitas, em alta de 6,5%. Do total, R$ 217 milhões foram oriundos do TIM UltraFibra, oferta de banda larga fixa da operadora de telecom. Neste caso, o salto na receita foi de 10,1%, com ARPU de R$ 94,8 milhões entre os assinantes fixos (+3,7%). 

Em julho, a TIM UltraFibra lançou um plano com 2GB de velocidade de download e com, diz ser, a melhor taxa de upload do mercado: 1GB, a partir do uso do Wi-Fi 6. A nova oferta já está disponível inicialmente no Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal com valores a partir de R$ 289,50.


A oferta usa o roteador Wi-Fi 6, que permite, além do número maior de dispositivos conectados, melhorar a qualidade do serviço com aumento de velocidade de transferência em até 40%, além de criptografia mais robusta; menor consumo de energia e a redução de interferências entre aparelhos, fato comum, especialmente em locais com muitos terminais funcionando simultaneamente, como condomínios.

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