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Black Friday: invasão de contas, pagamentos e anúncios falsos são os golpes mais comuns

Segundo OLX, em 2024 os prejuízos nesse período foram de R$ 1,9 milhão.

O avanço das compras digitais e o forte aumento no volume de transações durante períodos promocionais exige mais atenção do consumidor brasileiro. Um estudo da OLX sobre fraudes na Black Friday do ano passado calculou R$ 1,9 milhão em perdas estimadas. Os golpes mais comuns nesse período tendem a se repetir neste 2025.

A partir de uma base de cerca de 20 milhões de contas abertas, a OLX aponta os criminosos seguem explorando brechas amplamente conhecidas — e continuam direcionando suas ações para produtos de alta procura, como celulares e videogames.

A invasão de conta é o golpe comum durante a semana da Black Friday, responsável por 52% das ocorrências. Em seguida aparecem o falso pagamento (26%), o anúncio falso (15%) e a coleta de dados (7%).

Entre as categorias mais visadas, os smartphones responderam por 32% dos golpes, sendo que os iPhones concentraram 26% das fraudes gerais e 78% das ocorrências dentro da categoria. Os videogames, especialmente consoles PlayStation, corresponderam a 20% do total de golpes e 70% das fraudes na categoria.

A invasão de conta ocorre quando criminosos usam credenciais vazadas na internet para testar logins em plataformas. Uma vez dentro, publicam anúncios falsos ou tentam aplicar o golpe do falso pagamento. Especialistas recomendam senhas fortes, diferentes para cada serviço, além de monitoramento constante de alertas de login e movimentações em cartões e carteiras digitais.


O falso pagamento, que cresce junto com as transações bancárias digitais, envolve o envio de comprovantes falsificados ao vendedor. Para evitar o golpe, a recomendação é clara: só entregar o produto após confirmar o crédito diretamente no banco, carteira digital ou plataforma — jamais apenas no comprovante enviado.

Já o anúncio falso explora ofertas irresistíveis, com preços muito abaixo do mercado, e tenta forçar pagamentos antecipados ou a entrega de dados pessoais. A orientação é evitar negociações fora dos chats oficiais das plataformas e desconfiar de valores muito baixos. Se o encontro presencial for necessário, que seja em local público e, de preferência, acompanhado.

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