Um estudo da Redbelt Security, consultoria brasileira especializada em cibersegurança, sobre o volume de páginas falsas em atividade hoje no país com foco em Black Friday, mostrou que mais de 100 páginas falsas são criadas diariamente por cibercriminosos para enganar consumidores durante o período de compras. “Essas páginas simulam o layout de portais de grandes redes varejistas, plataformas de viagens, entre outras, atraindo usuários despreparados”, alerta Eduardo Lopes, CEO da companhia.
Segundo o executivo, entre os dias 17 de outubro e 4 de novembro, foram detectadas 1.296 novas páginas fraudulentas. Somente entre 31 de outubro e 4 de novembro, foram identificadas 533 páginas falsas adicionais, representando uma média de 106 a 107 páginas criadas por dia. “Até a data da Black Friday, em 29 de novembro, o número de páginas falsas criadas diariamente pode até triplicar, considerando o aumento significativo observado nos últimos dias”.
Para se proteger, Lopes dá algumas dicas de segurança:
- Verifique a URL do site: se há um cadeado ao lado, que mostra se ele possui certificado. O próprio browser informa se o site é ou não é seguro. Além disso, é importante verificar o próprio endereço na barra do navegador. Se não for o site oficial da loja, é sinal de phishing.
- Cheque a qualidade das imagens: em sites fraudulentos, as imagens costumam ser inferiores. Repare se elas estão pixalizadas. Sites oficiais não apresentam esse tipo de problema.
- Cuidado com o apelo: evite promoções que passam urgência para o usuário. “Clique agora, senão você vai perder!”, “Só hoje!”. Mensagens assim costumam ser uma tática de engenharia social para levar a pessoa a clicar sem pensar muito.
- Desconfie de promoções milagrosas: se o preço de uma geladeira específica custa R$ 3 mil e o anúncio promete um preço muito abaixo, desconfie, mesmo sendo Black Friday. O ideal é pesquisar no Google a média de preço do produto que você está querendo adquirir e comparar se o anúncio que você está vendo não é um golpe.