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Brasil tem 91% dos sistemas autônomos com alocação IPv6

O Brasil tem 91% dos sistemas autônomos com alocação IPv6, bastante acima da média mundial de 55%. Os números foram divulgados durante palestra sobre numeração e alocação de recursos, ministrada por Ricardo Patara, do NIC.br, durante a 7ª Semana da infraestrutura da internet no Brasil, que acontece em São Paulo.

Atualmente, o País está na terceira fase da política elaborada pelo NIC.br para lidar com o esgotamento dos endereços IPv4. Desde 15 de fevereiro, estão valendo as alocações iniciais de no máximo /22. No total, cerca de 4 milhões de endereços IPv4 estão reservados, sendo que desde fevereiro aproximadamente 1 milhão de endereços foram alocados.

As projeções indicam o esgotamento para o fim de 2019. “Buscamos garantir uma quantidade mínima para novos entrantes”, destacou Patara, explicando que a política tem beneficiado provedores e organizações que estão entrando. 

Patara também comentou sobre as novidades da nova política para provedores aprovadas na última assembleia do Lacnic, realizada em maio deste ano. Entrou em vigor em agosto último a nova categoria “nano”, que permite alocação de prefixos menores que /22, podendo ser solicitados /24 ou /23. Desde então, 24 alocações (11 blocos /24 e 13 blocos /23) foram feitas, sendo sete no Brasil.

Além disto, na assembleia do LACNIC, realizada em maio, também foi aprovado o aumento do limite superior da categoria small (de 8 mil endereço para 16 mil) e novas categorias a partir de x-large. Segundo o revelado no evento, quase cem (96) provedores de internet desceram de médium para small. 


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