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CPI convoca Facebook e Google para explicarem disseminação de ‘fake news’

A CPI da Pandemia aprovou, nesta quarta, 23/6, a convocação de representantes do Facebook e do Google no Brasil para que prestem esclarecimentos sobre a disseminação de informações falsas por meio das plataformas desses dois grupos econômicos. 

Como apontam os requerimentos apresentados pelo relator da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), “a disseminação de desinformação e notícias falsas sobre a pandemia é um desafio extra no combate a Covid-19. Essas notícias geram consequências reais e dificultam sobremaneira o combate à pandemia. Circulam amplamente notícias que questionam a própria existência do vírus, sua sua origem; disseminam tratamentos ineficazes; e, inclusive, questionam a eficácia, e levantam suspeitas sobre as vacinas”.

Ainda segundo o relator, recentemente, estamos vendo o movimento de interrupção de exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos pelas plataformas, de modo que é essencial que representantes compareçam à Comissão para esclarecer os motivos para a mudança de comportamento.

Ainda não foi definida data para esses depoimentos à CPI. Além desses requerimentos, foram aprovadas quebras de sigilo de empresas de Carlos Wizard e de organizações sociais que administram estruturas de saúde no Rio de Janeiro. Também foram aprovados pedidos de informações a diversos ministérios. E os senadores aprovaram, ainda, pedido de auditoria pelo Tribunal de Contas da União das ‘motociatas’ promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro com apoiadores.


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