EchoStar, dona da Dish Wireless, monta Centro para salvar o Open RAN
Depois de receber uma doação de US$ 50 milhões, ou R$ 250 milhões, da Administração Nacional de Telecomunicações e Informações (NTIA) do Departamento de Comércio dos EUA, a Dish Wireless, subsidiária da EchoStar, abriu um Centro Open RAN para Integração e Implantação (ORCID), em Cheyenne, Wyoming, nos Estados Unidos.
O objetivo é salvar o Open RAN incentivando a impulsionar o ecossistema RAN Aberto, com a colaboração de parceiros como Fujitsu, Mavenir e VMware, que também são os fornecedores da rede nativa em nuvem 5G.
O cofundador e presidente da EchoStar, Charlie Ergen, enfatizou que o ORCID representa “um marco significativo na jornada da EchoStar e dos EUA para impulsionar e liderar a adoção de redes de acesso de rádio abertas e interoperáveis”. Ao incentivar os testes Open RAN, a NTIA quer provar a viabilidade da tecnologia por meio de testes e validação de interoperabilidade. Intenção é mostrar que a RAN aberta tem paridade de desempenho e de custos.
Os aportes em Open RAN chegam para tentar mudar o cenário. De acordo com a consultoria Dell’Oro, o mercado global de redes de acesso via rádio (RAN, na sigla em inglês) “ainda é um desastre”. Na avaliação da empresa de análise do mercado de telecomunicações, as vendas de equipamentos ainda enfrentam dificuldades após o pico registrado em 2022. A queda nas vendas chegou a dois dígitos nos três primeiros meses do ano.