Internet

Facebook nega ataque de DDoS e estuda ressarcir anunciantes por falha na infraestrutura

O Facebook ainda enfrenta dificuldades para restaurar plenamente seus serviços nesta quinta-feira, 14/03. depois que uma pane parcial de 17 horas deixou a maior rede social do mundo inacessível para usuários de várias partes do globo, provocando uma onda de queixas na internet. O número de relatos no site de DownDetector —uma das fontes virtuais mais usadas para se saber a quantidade de panes— teve um pico de quase 12 mil, diminuindo gradualmente para algumas centenas na manhã desta quinta-feira, segundo informações da Agência Reuters.

Mas como milhares de usuários se queixaram no Twitter com a hashtag #facebookdown, várias reportagens estimaram milhões de pessoas afetadas. A BBC e alguns outros veículos de mídia disseram ter sido a pane mais longa da plataforma. Aplicativos do Instagram, Whatsapp e Facebook não funcionaram durante boa parte desta quarta-feira, 13, mas a rede de compartilhamento de fotos disse ter voltado ao ar na manhã desta quinta-feira. “Estamos de volta”, tuitou o Instagram com um GIF de Oprah Winfrey gritando com entusiasmo.

O Facebook, porém, ainda não forneceu nenhuma atualização sobre seus outros serviços. A pane afetou ao Brasil, Estados Unidos, Europa e Japão, entre outros.
A empresa sediada em Menlo Park, na Califórnia, que recebe a maior parte de sua renda de anúncios, disse à Bloomberg que ainda está investigando o impacto geral, “incluindo a possibilidade de ressarcimento dos anunciantes”.

O Facebook assegurou no Twitter que o problema não tem relação com um ataque distribuído de negação de serviço (DDoS). Em um ataque DDoS, hackers usam redes de computadores que controlam para enviar um número tão grande de pedidos de informação de sites que os servidores que os abrigam não conseguem mais administrar o tráfego e os sites se tornam inacessíveis.

No Brasil, uma onda de boatos contava que as redes sociais tinham sido bloqueadas para evitar a disseminação de fotos e vídeos do massacre da escola Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Mas, oficialmente, a pane do Facebook, do WhatsApp e do Instagram, todos da rede social de Mark Zuckberg, é uma falha global e não tem nenhuma relação com censura prévia ou contenção de riscos, pelo menos, no mercado do Brasil.


*Com informações da Agência Reuters

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