Google reforça ações contra ‘fake news’ nas eleições, mas só dos EUA
A Google anunciou nesta segunda, 3/2, reforço em medidas para combater a disseminação de informações falsas em suas plataformas, como Google Ads, Google Play e no YouTube em ano eleitoral. O anúncio, publicado no blog da empresa pela vice-presidente de ‘Confiança e Segurança’ Kristie Canegallo, vale só para as eleições dos Estados Unidos. Para o Brasil, onde igualmente é ano de ir às urnas, mas para eleições municipais, não há nada no horizonte.
Segundo a postagem da VP, o grupo “desenvolveu políticas que proíbem práticas enganadores e abusivas, como supressão de eleitores e deturpação, em nossos produtos, incluindo Google Ads, YouTube ou Google Play”. Procurada por esta Convergência Digital, a representação da Google no Brasil respondeu que “o anúncio está limitado às eleições americanas. Não temos nada para anunciar em relação às eleições no Brasil por enquanto”.
De acordo com o anúncio, o YouTube removerá conteúdo que tenha sido tecnicamente manipulado ou engane o usuário sobre o processo de votação ou faça alegações falsas sobre um candidato.
Segundo a agência Reuters, o YouTube também proíbe certos tipos de declarações falsas em anúncios, como informações incorretas sobre procedimentos eleitorais, elegibilidade de candidato político com base na idade ou local de nascimento ou alegações incorretas de que uma figura pública morreu.