InternetSAT dedica oferta de banda KA às corporações
A InternetSAT vai usar a banda KA para quer atender exclusiviamente empresas que têm unidades onde o acesso à Internet é precário ou inexistente. “Há muitos centros urbanos com limitações e muitos negócios são comprometidos em sua eficiência. Não há carência apenas na região rural”, observa George Bem, CEO da InternetSat, em entrevista ao portal Convergência Digital.
Segundo ele, a proposta da sua empresa é integrar conectividade e serviços para o agronegócio, varejo, centros de logísticas, hospitais, entre outros. “Há um mercado desabastecido de bons serviços e, principalmente, de um bom atendimento e suporte”, assegura. Um diferencial será a oferta com acesso ilimitado – sem franquia aos clientes.
“A internet via satélite não é barata. Fizemos um esforço para baratear o custo e, por isso, estamos também integrando serviços”, explica George Bem. Além da personalização dos serviços de acesso, a InternetSAT possui planos diversos de adesão, incluindo projetos especiais para ISPs (provedores de Internet) e OTRs (operadoras regionais de telecomunicações) que desejam ampliar seus serviços e capacidade de atender às regiões mais distantes dos centros urbanos.
Em Internet das Coisas, a oferta da InternetSAT envolve a telemetria avançada para a comunicação de dados em diversas aplicações, incluindo a medição do consumo de energia e combustíveis, temperatura, umidade, presença, abertura e fechamento de equipamentos e portas, rastrear veículos e frotas, entre outras aplicações. “Mais do que nunca, em IoT a personalização é crucial. Temos a capacidade de atender de forma personalizada”, salienta o executivo, que descarta uma concorrência com a rede Sigfox, recém-inaugurada para oferecer IoT no Brasil.
“Somos até complementares em determinadas regiões. Nossa meta é manter o atendimento em regiões carentes de infraestrutura”, observa. Para montar a estratégia, a InternetSAT investiu cerca de RF$ 7 milhões. “Estou muito confiante. Acredito num crescimento real. As operadoras não têm como atender essas regiões sem infra com o 4G. O satélite será uma vantagem competitiva”, completa o executivo.