ISPs buscam conectividade segura e serviços avançados no B2B
Os provedores de pequeno porte de serviços de telecomunicações fazem parte de um mercado estratégico por tudo que fizeram nos últimos três anos no Brasil, como levar serviços de banda larga para além dos grandes centros, pontua o gerente de Engenharia de Sistemas da Aruba, Flávio Póvoa. Agora o desafio para esse segmento é continuar crescendo e aumentar a receita em um cenário muito competitivo.
“Os ISPs estão cientes de que precisam ir além da conectividade, devem oferecer serviços agregados e apostar no B2B. A Aruba pode ajudar com soluções avançadas, que permitem que os ISPs se diferenciam no mercado e gerem novas receitas com infraestrutura em B2B, mercado corporativo e segmento público”, diz Póvoa. Dessa forma, segundo o executivo, novas oportunidades de negócios com contratos robustos surgem, principalmente em escolas, hospitais e Wi-Fi público de um modo geral.
Um dos pontos mais importantes é a possibilidade de adoção das redes definidas por software – SD-WAN para garantir a melhor experiência para o cliente. “O SD-WAN permite, de forma simples, priorizar e acelerar as aplicações mais relevantes, proporcionando a melhor experiência para os usuários. Os ISPs sabem que esse é um mercado que traz rentabilidade”.
Outra solução que pode beneficiar os ISPs é o switch CX 10000, que representa uma revolução no mercado de data center, pois combina um switch de alta capacidade com um processador específico para serviços de segurança em hardware dentro de uma única plataforma. Essas características ajudam na inspeção do tráfego intra-data center em alta velocidade e de forma distribuída, com arquitetura centralizada e custo de propriedade muito menor do que uma solução tradicional.
A Aruba criou uma unidade de negócios específica voltada aos provedores de pequeno porte de serviços de telecomunicações que permite a eles se tornar um MSP, provedor de serviços gerenciados. E um dos temas à mesa para discussão é a segurança.
Póvoa destaca que a empresa não quer ser apenas um fornecedor de conectividade, mas sim a responsável pela conectividade segura dos clientes. “A proposta é oferecer acesso seguro independente de qual for o meio usado”, adiciona.
Com relação aos clientes, o especialista faz uma recomendação sobre a segurança: não basta ter soluções de perímetro. É imperativo fechar os gaps nas redes internas para mitigar os riscos diante dos massivos ataques às infraestruturas no Brasil e no mundo. Assistam a entrevista com Flávio Póvoa, gerente de Engenharia de Sistemas da Aruba.
