Internet

Metalúrgica reduz R$ 1 milhão/ano em consumo de água com Internet das Coisas

A crise hídrica vivida por São Paulo em 2013 provocou uma corrida entre as empresas na busca por tecnologias que pudessem reduzir o consumo de água. A Companhia Brasileira de Alumínio, (CBA), decidiu instalar um sistema de monitoramento do consumo e obteve resultados muito expressivos.

A CBA produz tanto produtos fundidos, como transformados, entre eles perfis, chapas e folhas de alumínio. A água é usada em todas as etapas do processo para o resfriamento, sendo um elemento vital para a produção de alumínio. A empresa buscou no mercado um sistema eficiente para monitorar o abastecimento de água e entender todas as etapas do processo. “A gente sabia, por exemplo, que havia perdas, mas não era possível monitorar adequadamente”, disse Marcelo Pereira, engenheiro de manutenção da CBA.

Segundo Marcelo, só com a implantação do PI System, desenvolvido pela OSIsoft, foi possível mapear todo o processo e reduzir drasticamente as perdas e as interrupções na produção. O consumo caiu de 3.146 metros cúbicos por mês para 52 metros cúbicos, uma economia de R$ 40 ou 50 mil mensais. Algo em torno de R$ 600 mil ao ano. “Sem contar o que gastávamos com produtos químicos para tratar a água, os biocidas, que representam ao ano cerca de R$ 228 mil.”

Para Marcelo, outra vantagem do sistema é reduzir a zero as paradas por falta de água.  E ainda houve um ganho de segurança operacional pois a automatização, permite que o monitoramento seja acessado de forma remota em uma plataforma virtual por todos que precisam da informação.

A CBA está há 60 anos no mercado de alumínio, desde a extração da bauxita até a transformação do metal. Entre os diferenciais da empresa está a autogeração de energia elétrica, majoritariamente através de fontes não emissoras e renováveis. E a autossuficiência de bauxita, extraída das unidades Miraí e Poços de Caldas, em Minas Gerais. A empresa também é líder em reciclagem de sucata industrial de alumínio. 


Fonte. CBA.

Botão Voltar ao topo