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Nexo Latam: Brasil está distante do conceito de rede neutra

"O mercado brasileiro é muito competitivo e as operadoras não adotam o conceito de rede neutra", diz Ari Falarini. A empresa não está no Brasil, mas tem forte atuação no Chile e na Colômbia e é apoiada pelo fundo KKR.

O conceito de rede neutra no Brasil não existe como em outros países da América Latina porque aqui, as teles, têm as operações de rede neutra para vender ao mercado. “Isso é compartilhamento de rede, mas não é rede neutra, que passaria pelas operadoras usarem a infraestrutura neutra, como acontece no Chile. Lá as grandes teles – Telefónica, Claro, Entel, VTR e DirectTV – contratam a Nexo Latam para suas operações”, diz Ari Falarini, executivo da Nexo Latam.

Até por ser diferente e extremamente competitivo, a Nexo Latam não está no mercado nacional e, neste momento, não há nenhum plano de vir para cá, afirma o executivo, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Telco Transformation Latam, realizado nos dias 27 e 28 de agosto, no Rio de Janeiro.

Mas Falarini é taxativo: no Chile e na Colômbia há muito espaço para o mercado de rede neutra prosperar. Indagado sobre uma possível consolidação no mercado brasileiro, o executivo da Nexo Latam foi cauteloso, mas disse que o conceito rede neutra é todos usarem a mesma infraestrutura para reduzir custos e ganhar eficiência. Assista a entrevista de Ari Falarini, da Nexo Latam.


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